A paz do Senhor a todos, sejam bem-vindos ao blog Crescendo na graça e no conhecimento.
O objetivo deste blog é adquirir e transmitir conhecimento, através das experiências do autor .

Escola Bíblica Dominical

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Lição 6   
A Prosperidade dos Bem-Aventurados


Texto Áureo

n   “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados de coração” (Lc 4,18).

Verdade prática

n   “A verdadeira prosperidade não reside no acumulo de bens materiais, mas se encontra na abundancia dos bens espirituais que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo nos proporciona”.

Leitura Bíblica (Mt 5.1-12)

n     1- Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos;

n     2- e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo:

n     3- Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus;

n     4- bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; 

n     5- bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;

n     6- bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;

n    7- bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;

n    8- bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;

n    9- bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;

n    10- bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus;

n     11- bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.

n     12- Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

Introdução

Jesus inicia o sermão da montanha corrigindo um erro. Muitos em sua época ensinava, que os bem-aventurados eram os que possuíam grandes riquezas, tinham seus nomes em destaque, possuíam posições exuberantes, estes eram bem-aventurados. Mas o Senhor Jesus deixa claro que felicidade não está relacionado com riquezas e sim com o coração. Felicidade não é o ter, mas sim o ser.

A pergunta que não se cala é a seguinte: Em que consiste a verdadeira prosperidade?

No decorrer deste estudo vamos aprender algumas lições, entre elas, vamos obter a resposta a esta pergunta.


Tópico Ι

 Fundamentos das bem-aventuranças.

1) Significado das bem-aventuranças:

Jesus com o sermão citado acima, nos da uma nova perspectiva. Ao corrigir os erros da humanidade, em colocar o ser em detrimento do ter, Jesus o mestre por excelência, nos ensina a verdadeira prosperidade, aquela que não está embasada apenas em bens transitórios, mas sim em possessões eternas. Nas palavras do bom mestre a verdadeira prosperidade está firmada em certezas eternas e não em questões efêmeras.

Ele nos fala de coisas espirituais e não materiais.

Ele nos fala de coisas espirituais e não materiais.

Portanto, o significado que o Senhor Jesus deu à palavra bem-aventurados, é o sentido hebraico da  mesma, ou seja: condição de bem estar espiritual com Deus. Só podemos afirmar que uma pessoa é bem-aventurada, se esta estiver em plena comunhão e bem estar com Deus (1Co 1.9). Não sendo observado tal condição em alguém, a felicidade pode ser apenas passageira, momentânea, no primeiro problema que esta pessoa enfrentar entrara em desespero. Logo uma pessoa com pecados não confessados, ainda que tenha muitos bens materiais, fama e status, não pode ser considerada bem-aventurada.

2 – Bem-aventurados os pobres de espírito

    Existe uma pobreza de espírito que está muito longe de tornar o homem bem-aventurado; ela é um pecado e uma sujeição voluntária aos desejos humanos. A pobreza de espírito salientada por Jesus é aquela que leva o ser humano a desejar ardentemente encontrar-se com Deus. Esta era a situação do salmista (Sl 42.1-5). Esta pobreza de espírito move o coração de Deus que é cheio de misericórdia, e assim ele próprio proporciona este encontro e o homem passa a ser bem-aventurado.

    Por isso Jesus promete: Bem-aventurados os pobres de espíritos.

    Vivemos em uma época em que as pessoas não estão preocupadas em buscar a Deus, alguns vivem neste mundo correndo atrás de sue desejos desenfreados e carnais, sem se preocuparem com suas vidas espirituais, esquecem estas,  que um dia teremos que prestar contas de todos os nossos atos ao Senhor. Mas bem-aventurados os que procuram ao Senhor e quando são encontrados por ele, valorizam no máximo este estado de  bem-aventurança. É momento de pensarmos nas coisas do alto ( Cl 3.2). “Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra”.

Tópico II-

A bem-aventurança da mansidão e da misericórdia.

n     1) Bem-aventurados os mansos.

   Mansos são aqueles que tranquilamente se submetem a Deus e a sua palavra, que seguem as suas orientações e que estão de acordo com seus desígnios, mesmo parecendo serem prejudicados por seguir tais orientações, continuam com um espírito humilde e sabem confiar em Deus. Mas, esta mansidão não pode ser somente com o Senhor, deve abranger também o seu semelhante, ou seja, o manso deve ser manso também com os homens (Tt 3.2). Que a ninguém infamem, nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda mansidão para com todos os homens.

    Pessoas mansas são aquelas que suportam provações sem se irritarem; quantas pessoas chegam até a blasfemar contra Deus, ou contra alguma outra pessoa quando estão sob pressão no calor de uma prova. Estas infelizmente não conhecem a mansidão no âmbito vivenciai. Devemos também levar em contas que somos seres humanos e portanto frágeis e falhos, por mais que desejemos fazer tudo corretamente, sempre haverá falhas em nossas tarefas ainda que nos esforcemos para isso. O Senhor é a nossa força, nunca devemos nos esquecer dessa verdade incontestável, assim tudo o que queremos mudar em nosso caráter e não conseguimos devemos buscar ao Senhor que pode e deseja transformar pessoas em novas criaturas.

Quem possui esta virtude e todos devem possuí-la, é bem-aventurado até mesmo aqui nesta terra; observa-se que os mansos e tranqüilos tem uma vida mais fácil, pois eles tem controle próprio e com isso são mais felizes. Jesus era manso e humilde, imitemos o nosso mestre por excelência. (Mt 11.29)

 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma.

2 – Bem-aventurados os misericordiosos (Mt 5.7) 

n    Quando lemos o texto de Mateus capitulo 5 versículo 7da a impressão que estamos entrando em um paradoxo. Como pode um misericordioso ser bem-aventurado?

 Alguém que é misericordioso, vive perdoando os as pessoas, vive ajudando os outros mesmo não tendo condições para isto, estes colocam seus corações na miséria dos alheia, assim sendo, a miserabilidade de outrem passa a ser a sua também, então como esta pessoa é bem-aventurada?

A resposta é simples, a bem-aventurança está no fato desta pessoa ouvir e obedecer a voz de Deus, e também pelo fato de Jesus ter afirmado que eles seriam bem-aventurados. O consolo para estes é o fato de que também alcançarão misericórdia, ou seja, Deus também colocará o seu coração na miséria deles, perdoando os seus muitos pecados, por isso são bem- aventurados.

Tópico III

A bem-aventurança da pureza e da aflição

1) Bem aventurado os limpos de coração (Mt. 5:8).

Esta é a característica mais abrangente dos bem aventurados: eles são limpos de

coração. O verdadeiro cristianismo consiste em purificar o coração das malícias, das

invejas, das iras, das maledicências, enfim em um coração puro e imaculado; Somos

seres frágeis. Como podemos ter o coração limpo das concupiscências, das cobiças, das

corrupções que embalam os nossos dias?.

Precisamos orar como o Salmista: “Cria em mim ó Deus, um coração e um espírito

inabalável”. Os limpos de coração tem um consolo: Verão a Deus. Uma pessoa impura

de coração, com certeza não teriam nenhum prazer em ver a Deus, um ser impuro não

pode ver a Deus e permanecer vivo. A santidade do senhor é muito grande ninguém é

capaz de suportá-la, Mas os limpos de coração verão a Deus como ele é. Isto nos serve

de consolo? Então purifiquemos o nosso coração, pois só assim veremos o Senhor

e seremos bem-aventurados ( Sl 24:1-5).

2- Bem aventurados os pacificadores (Mt 5.9)

n    Vivemos em um tempo em que se fala muito em paz, mas observamos que pouco se faz para obtê-la realmente; Campanhas e mais campanhas são apresentadas por todo mundo, mas sem êxito. Quando menos se espera a guerra está as portas, as campanhas são quebradas, assim como os acordos de paz que foram assinados, novamente os homens estão em guerra, isso falando de nações. Mas quando  aproximamos mais o nosso foco chegamos as comunidades, Porque não dizer também na igreja local.

Infelizmente temos assistido dentro das comunidades e até dentro das famílias

verdadeiras guerras entre seus membros, ninguém mais entende  o seu semelhante, há

também dentro das igrejas  uma contenda imensa por causa de cargos, coisas tão

efêmeras. Apesar de  termos o dever de cuidar e realiza- lo com destreza, um cargo é

passageiro, não podemos deixar que isto invada o nosso ser a ponto de nos tirar da

presença do Senhor. Mas Jesus conhecendo o ser humano profundamente e sabendo que

tudo isso aconteceria disse: “Bem aventurados os pacificadores”. Devemos não só fazer

apologia à paz, mas sermos também verdadeiros pacificadores, ao invés de causar

intrigas entre os irmãos devemos ter palavras que tragam paz para ambos. Agindo assim

seremos pacificadores e consequentemente bem-aventurados.

CONCLUSÃO

    Aprendemos com esta lição que a verdadeira prosperidade não está condicionada a bens materiais, mas sim na espiritualidade, na paz com Deus, no amor ao próximo. Nada adianta ao homem ter grandes posses, se não possuir a maior que qualquer ser pode ter. Jesus é a maior riqueza que a pessoa pode conquistar, o mais interessante é que não precisamos conquistá-lo, ele está de braços abertos nos esperando.

 Bibliografia:

Comentário Bíblico Matthew Henry

 Bíblia Almeida Rc.

 

Lição 7 – “Tudo posso naquele que me fortalece”.

Leitura Bíblica em classe. (Fl 4.10-19)

10 Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.

11 Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.

12 Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade.

13 Posso todas as coisas naquele que me fortalece.

14 Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição.

15 E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente.

16 Porque também, uma e outra vez, me mandastes o necessário a Tessalônica.

17 Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta.

18 Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.

19 O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.

Introdução

Nesta aula temos a oportunidade impar de entendermos melhor

o que significa a famosa frase do apostolo Paulo, “Posso todas

as coisas naquele que me fortalece” (Fl 4.13). Muitos mestres

hodiernos, sem um embasamento bíblico concreto ensinam

com base em suas próprias teorias, ou porque não dizer,

levados por seus próprios interesses. Dizem  que esta frase é a chave que abre todas as portas para uma vida próspera e abundante, falam somente de prosperidade, mas nunca de

provas e lutas do dia- a- dia.

I.          Prosperidade na adversidade

 A. Escassez e abundancia.

      Alguns por não fazerem uma interpretação correta das escrituras sagradas, torcem-na para propagar a famigerada teologia da prosperidade. Observando o quadro acima vemos que o apostolo Paulo não teve uma vida muito fácil,

ele sofreu muitas aflições,contradizendo assim o ensino da teologia da prosperidade que afirma que o crente não pode sofrer enfermidades e muito menos ser pobre, para eles isto é maldição. João 16.33b, “no mundo tereis aflições”. Estas foram as palavras do mestre

Jesus.


A. Perseguição e rejeição.
Paulo sofreu muitas perseguições, foi preso várias Vezes, mas em nenhuma delas vemos ele triste ou Murmurando,
muito pelo contrário a alegria do apóstolo não estava e nunca
esteve em bens materiais. Podemos observar que Paulo começou seu ministério fabricando tendas e terminou em uma prisão, então que prosperidade materialista vemos nisso? A prosperidade que vemos na vida de Paulo, é de cunho espiritual e ministerial

II – Prosperidade na humildade.

A. O exemplo de Paulo.

A maior riqueza que um ser humano pode desfrutar, é sem sombra de dúvidas a total dependência de Deus em todos os seguimentos de sua vida. A riqueza que leva alguém a ficar com um coração cheio de soberba e Alto-suficiência, não pode vir de Deus. Quando o apostolo Paulo afirma “tudo posso” estava se referindo também às aflições e com muita

humildade declarando sua total dependência de Deus. Mesmo que alguém venha a ser muito rico, deve ter em mente que esta riqueza veio de Deus, pois é ele que da a quem ele quer (Fl 4.11,12).


B.          O exemplo de Cristo.

O maior exemplo de humildade para Paulo, não era ele próprio,

mas Jesus Cristo que, mesmo sendo Deus, fez-se homem, assumindo a forma de Servo. De sorte que haja em vós o mesmo Sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se Semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou- se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz ( Fl 2,5-8).

 

III.          Prosperidade na caridade e na unidade.

A.                      Amor e caridade.

Toda a suficiência vem do pai celeste. Portanto uma prosperidade sem a caridade não pode ser verdadeira, pelo contrário esta é falsa. Quando alguém que tenha muitas posses fecha a mão para o necessitado este é avarento e ser avarento é pecado, logo não é de Deus. Em (Fl1.9), Paulo destaca a atitude dos irmãos de

Felipos que o ajudara generosamente. E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente. (Fl 4.15).

 

B.                     Provisão e gratidão.

Paulo era amparado pela a igreja de Felipos, mas nem por isso se sentia menos prospero, ele sabia viver e ser alegre na abundancia e também na necessidade, sabia também que era Deus quem estava usando os crentes de Felipos para abençoar o seu ministério. Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da Vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus (Fl 4.18).

Paulo recebia as ofertas enviadas como sendo adoração a Deus, feita por seus irmãos em Cristo ali de Felipos.


C.                     A comunhão e a sã doutrina

Não pode haver uma prosperidade genuinamente Bíblica, se não houver comunhão entre os irmão e também a sã doutrina. Onde não há sã doutrina, as heresias aparecem e corrompem muitas igrejas levando-as a morte espiritual. A teologia da prosperidade é uma destas heresias, que quando aplicada parece ser coisa boa, mas depois deixa muitos crentes frustrados, quando tem que passar por uma enfermidade ou um infortúnio financeiro. Interpretando erroneamente o “tudo posso”, acabam deixando Jesus e seguindo os ensinos errados do triunfalismo hodierno.

Conclusão

      Deus deve ser Senhor de nossas vidas independente

das circunstancias, se ele nos der riquezas, ele é Deus, se permitir que continuemos pobres ele continua sendo Deus e Senhor de nossas vidas. Portanto com base neste estudo afirmemos com toda a convicção “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4.13). 


Lição – 8. O perigo de querer barganhar com Deus.



Leitura Bíblica em classe

Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.

l2 e, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;

l3 E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.

l4 Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.

l5 Então o diabo o transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo,

l 6 e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra.

l7 Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.

l8 Novamente, o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles.

l9 E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.

l10 Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás.

l11 Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviram.

“Nossa maldade não é um empecilho para a Benção, assim como nossa bondade não é condição para sermos abençoados”.

Larry Crabb

Introdução

Muitos, no intuito de se obter vantagens, costumam barganhar alguns objetos. Vemos isso nas praças onde pessoas trocam relógios, rádios, enfim inúmeros objetos um pelo outro, afim de obterem benefícios de alguma forma, esses negócios na maioria das vezes são feitos com mentiras, sempre querendo enganar o outro para se dar bem. Alguns mais ousados, querem barganhar com Deus, como se pudesse enganá-lo. Mas a Bíblia condena tal prática, alias nada que façamos de bom nos faz sermos merecedores das gloriosas bênçãos do Senhor em nossas vidas. Isso não significa que eu esteja fazendo apologia ao erro, o que quero dizer é que devemos fazer o bem, mas não em troca dos favores imerecidos de Deus e sim por obediência à sua palavra. Obedecendo ao Senhor incondicionalmente, as suas bênçãos virão sobre nós e nos alcançarão.  

“E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor, teu Deus” (Dt 28.2).

I – A barganha na Bíblia.

A) No antigo testamento.

   Alguns que se intitulam mestres na atualidade, querem induzir as pessoas a darem o seu tudo para Deus, ou para a igreja em que são lideres. Tais ensinos, usam como base Bíblica, passagens como a de Abraão levando seu filho ao holocausto (Gn 22.1-13). Através de uma exegese distorcida da palavra de Deus, querem que os fieis levem tudo o que tem, com o pretexto de receber com isso tudo em dobro das mãos do Senhor. Sabemos que a passagem em apreço refere-se ao advento de Cristo Jesus, que substituiu a humanidade na cruz do calvário. Isaque simboliza toda a humanidade que carregou um fardo de pecados até encontrar-se com Jesus e ser liberto por ele. O cordeiro preparado por Deus que fora encontrado por Abraão é tipo de Cristo. Da mesma forma que Abraão não negou seu filho ao Senhor, Deus não negou seu filho unigênito Jesus, para morrer em nosso lugar. Portanto não há preço que pague, não há nada que nós possamos fazer para obter tão preciosa benção de Deus pai, isto é graça de Deus.

B) Em o novo testamento.

     Vemos no novo testamento um casal que tentou negociar com coisas santas e se deu muito mal (At. 5.1-9). Ananias e Safira sua esposa, consentiram em seus corações e venderam uma propriedade por um valor,  mentindo tentaram enganar a Deus para tirar proveito da situação. As pessoas que tentam aproveitar de Deus corre um grande perigo, podem perder sua vida e consequentemente  a salvação. Deus não se deixa escarnecer, ninguém em são juízo brinca com Deus, ele é para ser reverenciado, adorado e obedecido.

       O senhor não é um objeto que alguém possa manipular, ele é soberano, não precisa de conselhos em suas decisões, é alto suficiente, é onisciente, onipotente e onipresente. Portanto não queira barganhar com Deus, simplesmente acredite, tenha fé, que sua benção chegará no momento oportuno. Não queira colocar o Senhor na parede, porque não conseguirá, então olhe para a palavra de Deus e obedeça os seus mandamentos, que não são somente os dez, mas em toda a sua palavra encontraremos mandamentos para serem obedecidos e não tente negociar o inegociável.

C) As escrituras condenam a barganha.

     Jesus é o autor e consumador de nossa fé, ele próprio nos deu a fé para crer nele, observe que não houve merecimento nosso. Por esse motivo devemos servi-lo por gratidão e não em troca de outras bênçãos. Analise comigo: Se deus me curar de uma enfermidade, ele é Deus, se ele não me curar, continua sendo Deus. Devemos pedir sim curas e outras bênçãos, como por exemplo: financeiras, casas, carros, riquezas. Mas não devemos nos esquecer de que Deus é soberano, ele é quem decide se vai dar tal benção ou não. Se ele nos der, amem. Se não nos der é porque ele tem algum propósito nisso e devemos respeita-lo e honra-lo e glorificar o seu santo nome, entendendo que ele sabe todas as coisas. Olhando para as escrituras sagradas não vemos nenhum respaldo para a prática da barganha. Observe o que disse o salmista no (Sl. 116.12).

   “Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?”

  Nada que possamos oferecer ao Senhor pode nos servir de objeto de barganha. Tudo o que temos não é nosso, mas sim dele mesmo. Então as únicas coisas que posso oferecer ao Senhor são: Louvor e gratidão, por todos os seus feitos em minha vida.

II -  Pressupostos da teologia da barganha

a) A falsa doutrina do direito legal.

    Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor, às imagens de escultura (Is. 42.8)

     Alguns mestres hodierno, simplesmente ignoram esta passagem Bíblica. Estes ensinam que o homem conquistou através de Jesus, direitos e que Deus não viola estes direitos, segundo eles o homem precisa apenas tomar conhecimento dos tais direitos e reivindicá-los diante de Deus. Mas onde fica a soberania de Deus?

 Deus faz o que quer, quando quer e a hora que quiser. O que temos que fazer é confiar em Deus, ele sabe o que é melhor para nós. O único direito que temos é o de calar-mos diante da majestade santa de nosso Senhor e salvador Jesus e honrar-mos e glorificar-mos aquele que nos ama incondicionalmente. Glórias a Deus!

   Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor. ( Is.55.8).

B) A prática do determinismo.

        Volto a repetir que Deus é soberano, ele criou todas as coisas e de todas é o Senhor absoluto. Logo ele é o único que pode determinar alguma coisa, nenhum ser humano tem o direito de dizer que algo vai acontecer ou não, afinal não são os seres humanos que fazem os milagres acontecerem. Precisamos levar sempre em conta a vontade de Deus, devemos orar e pedir as bênçãos ao Senhor, mas nunca nos esquecermos de que ele é o Senhor e sua vontade deve sempre prevalecer em nossas vidas.

“Esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, SEGUNDO A SUA VONTADE, ele nos ouve”(1João 5:14).

        O prazer do Senhor é abençoar os seus filhos, mas há um tempo determinado por Deus para tudo.

   Tudo tem o seu tempo determinado, e há  tempo para todo o propósito debaixo do céu:

   2 há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;

   3 tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar;

    4 tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar;

   5 tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar;

   6 tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; 7 tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar;  8 tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz. (Ec. 3.1-8).

III- O perigo de barganhar com Deus.

A) O perigo de se ter um Deus imanente, mas não transcendente.

     Há um perigo muito grande em se ter um Deus imanente e não transcendente. Vemos a imanência de Jesus em (Mt.1.23). Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: Deus conosco). O fato de Deus ser imanente e se relacionar com as suas criaturas, não significa que ele não é transcendente.

       Não podemos cair no erro de achar que Deus é tudo e que tudo é Deus, porque isto é heresia. Apesar de o Senhor ter prazer em nos abençoar ele é transcendente, ou seja, está acima de toda a criatura existente. Como nos relata o Salmos 19.1, nos podemos ver Deus em todas as coisas, mas isso não significa que tudo é Deus.

   Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. (Sl.19.1). Portanto, Deus não é apenas um garçom como alguns pensam e até ensinam e que serve apenas para satisfazer as exigências de seus clientes.

  “Estamos deixando de adorar ao SENHOR pelo que ele é, e estamos buscando-O, com o agravante da forma, somente pelo que ELE faz”.

  Ev. Isaias de Jesus

B) O perigo de se transformar o sujeito em objeto.

      “e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita”. (2Pe.2.3).

Hoje estamos assistindo ao fenômeno do mercadejamento da fé. A falaciosa “teologia da

barganha” tem, vergonhosamente, transformado a fé em um grande negócio rentável e cada vez mais crescente. Isso tem trazido prejuízos enormes para a Igreja do Senhor Jesus. Há pastores que transformam o púlpito em uma praça de negócios, e os crentes em consumidoresSão obreiros fraudulentos, gananciosos, avarentos e enganadores. São amantes do dinheiro e estão  embriagados pela sedução da riqueza. Há pastores que mudam a mensagem para auferir lucros. Pregam prosperidade e enganam o povo com mensagens Tendenciosas para abastecer a si mesmos. Mas podemos mudar esta situação, quem sabe amanhã ou depois seremos pastores e estaremos à frente de um rebanho. Hoje temos a oportunidade de aprender o certo e assim quando a responsabilidade bater em  nossa porta poderemos mudar a situação.

C) O perigo da espiritualidade fundamentada em técnicas e não em relacionamentos.

  Os adeptos da teologia da prosperidade tem colocado os os leigos em situações difíceis, por não terem o devido conhecimento do assunto, acabam crendo nessas aberrações doutrinárias e perdendo o verdadeiro relacionamento com o Senhor. Deus quer se relacionar com o homem, mas este relacionamento não deve ser mecânico, toma-la-da-ca. Deve ser fundamentado em amor, em experiências com ele. A famigerada teologia da prosperidade leva o ser a deixar de buscar o seu criador, usando “formulas de fé”, e pensam eles: Deus tem que me atender!

   Segundo este ensino herético, para se obter o que quer de Deus é necessário fazer quatro coisas, ou quatro “regras de fé”, como dizem eles.

 a) confessar o que você quer.
b) crer que você tem aquilo que você quer.
c) receber o que você quer.
d) contar aos outros que você tem o que você quer.

   Segundo estas regras, vemos que a soberania de Deus fica de lado. Tudo gira em torno do querer do homem e não da vontade de Deus. Segundo este ensino, Deus é apenas um fantoche nas mãos do ser humano, o homem exige e o Senhor corre para obedecê-lo.

  14 E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.

  15 E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos.

   Observe que o apostolo João, fala para pedirmos a Deus e não determinar que ele faça algo que queremos. O Senhor segundo a sua boa vontade nos atenderá no devido tempo. Glórias a Deus.

Conclusão

Aprendemos nesta lição, que devemos ter um relacionamento verdadeiro e sincero com Deus. Somos filhos dele e como filhos devemos ser obedientes a sua ordenança, sabendo que ele sendo o pai nunca nos deixará órfãos, nunca nos desamparará, tudo que precisarmos ele nos concederá. Portanto não há a necessidade de colocarmos o Senhor na parede, devemos sim, colocar a nossa fé em ação.

   6 Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam (Hb 11.6).


 

Lição – 11.

 Como alcançar a verdadeira prosperidade.

Texto áureo

“ E riquezas e glória vem de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e  dar força a tudo” (1Cr 29.12)

Leitura Bíblica em classe (1Cr 29.10-18).

   Então, ali em frente de todo o povo, o rei Davi louvou a Deus, o Senhor. Ele disse:

   Ó Senhor, Deus do nosso antepassado Jacó, bendito sejas para sempre!

   Tu és grande e poderoso, glorioso, esplêndido e majestoso. Tudo o que existe no céu e na terra pertence a ti; tu és o Rei, o supremo governador de tudo.

   Toda a riqueza e prosperidade vêm de ti; tu governas todas as coisas com o teu poder e a tua força e podes tornar grande e forte qualquer pessoa.

   Agora, nosso Deus, nós te agradecemos e louvamos o teu nome glorioso.

 

    No entanto, o meu povo e eu não podemos, de fato, te dar nada, pois tudo vem de ti, e nós somente devolvemos o que já era teu.

   Tu sabes, ó Senhor, que tanto os nossos antepassados como nós passamos pela vida como estrangeiros, como pessoas que estão de passagem. Os nossos dias são como uma sombra que passa, e não podemos escapar da morte.

   Ó Senhor, nosso Deus, nós trouxemos toda esta riqueza a fim de construir um templo para honrar o teu santo nome, mas tudo isso veio de ti, e tudo é teu.

 

   Eu sei que tu pões à prova os corações e amas as pessoas corretas. Com honestidade e sinceridade, eu te dei de livre vontade tudo isso e vejo com alegria que o teu povo, que está reunido aqui, trouxe de boa vontade ofertas a ti.

   Ó Senhor, Deus dos nossos antepassados Abraão, Isaque e Jacó, conserva para sempre no coração do teu povo esta disposição e este pensamento e guarda-o fiel a ti.

 

 

Introdução

Ú Como entender a verdadeira prosperidade? Quando olhamos para o universo, não conseguimos entender algumas coisas que acontece em nosso redor, por exemplo: Como entender um ímpio ter posses, enquanto que alguns justos passam necessidades. Fica fácil entender quando lemos o texto de 1Cr 29.10-18, onde o Rei David reconhece a soberania de Deus, reconhece que toda a riqueza pertence a ele e que ele a da para quem quer, pois tem um propósito nisso.

 

   Este subsidio tem o objetivo com base na lição Bíblica da CPAD, entender como alcançar a verdadeira prosperidade, levando em conta que a verdadeira prosperidade não consiste somente

   em bens materias, mas sim em uma comunhão perfeita com o Senhor e uma confiança inabalável em sua suficiência.

 I - Confiança na suficiência de Deus

Ú 1- Confiando nas promessas de Deus.

    Quando dizemos que Deus é suficiente, estamos afirmando que ele tem suficiência de recursos. As soluções que o Senhor tem para os problemas são infinitas, ele é auto-suficiente tudo o que for colocado em suas mãos será solucionado, desde que seja dentro da  sua soberana vontade. Deus revela sua suficiência em suas promessas. São muitas as promessas de Deus para o seu povo e todas as que foram feitas aos antepassados cumpriram-se na risca, isto nos da a certeza de que a nós também serão cumpridas as promessas feitas. “Pois eu lhes digo que Cristo se tornou servo dos judeus a fim de mostrar que Deus é fiel, para fazer com que se cumprissem as promessas feitas por Deus aos patriarcas” (Rm 15.8).

 

  “se somos infiéis, ele permanece fiel,

   pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo” (2Tm 2.13). As maiores promessas do Senhor são as que dizem respeito às nossas vidas espirituais e não materiais. Vejamos alguns exemplos: Perdão de nossos pecados. “Pois, para com as suas iniqüidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hb 8.12). Adoção. “Serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso” (2Co 6.18). A vida eterna. “E esta é a promessa que ele mesmo nos fez, a vida eterna” (1João2.25). Um novo céu e uma nova terra. “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2Pedro3.13).

2- Confiando na fidelidade de Deus.

Ú “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (Fl4.19). Sabemos que Deus é fiel, aí está o segredo da confiança na sua suficiência, ele não nos deixará órfãos, não nos entregará a mercê do tempo e do mundo, somos seus filhos por adoção em Cristo Jesus nosso Senhor. Nosso pai é amoroso e tem muito prazer em abençoar os seus filhos. “O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras” (Sl 145.9; Mt 6.26). Deus jamais abandonará os seus.

II- Dedicando-se ao trabalho

Ú  1- A necessidade do trabalho.

    Apesar de que alguns não gostam do trabalho, ele foi instituído por Deus, é a fonte de bênçãos para o ser humano. Sem trabalho não há prosperidade, portanto se quer ser prospero, não deixe de trabalhar. Já ouvi alguém dizer que gostaria de matar quem inventou o trabalho. Tenho duas noticias para dar a quem pensa desta forma: Primeiro que quem inventou o trabalho foi Deus, o criador de todas as coisas e segundo que ele é eterno e ninguém poderá matá-lo.

 

 

   Portanto esqueça esta idéia maluca e comesse a agradece-lo por permitir que você tenha saúde para trabalhar, e trabalhe muito para ser abençoado financeiramente e também espiritualmente, porque quem obedece é abençoado.

   “Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade” (Ef 4.28).

    Obedecer a palavra de Deus é essencial para que o crente possa alcançar as bênçãos do Senhor.

 

Ú  2- Os benefícios do trabalho.

    Muitas riquezas deste mundo procedem da iniqüidade, da ganância, da avareza e, portanto, não provêm de Deus. Quer sejamos pobres, ou ricos, a presença e a graça do Senhor são o nosso maior tesouro. Observe o que a Bíblia diz: “Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras?” (Lc16.11).

    Para que o Senhor conceda prosperidade para alguém é necessário que este aja com honestidade e trabalhe para conquistá-la, isto se quiser receber a verdadeira prosperidade aquela que provem de Deus.

 

Ú “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (1Co15.58).

    Todo o trabalho do ser humano, se for com honestidade, é recompensado pelo Senhor, Deus não deve nada a ninguém, ele é dono da prata e do ouro e portanto pode dar riquezas a quem bem quiser, mas se ficarmos ricos ou não devemos sempre adorarmos aquele que nos prove a vida, aqui na terra e também a vida eterna. Queira o inimigo de nossas almas ou não, somos ricos; pois somos herdeiros  e filhos do Deus vivo e todo poderoso, por nosso Senhor e salvador Jesus Cristo.

 

III- Usando o dinheiro conscientemente

Ú 1- Rejeitando o consumismo.

    “Comprar o que não precisa, com o dinheiro que não tem, visando demonstrar o que ele, na realidade não é”. Quem é levado por este tipo de sentimento, torna-se uma pessoa falsa, alguém que não tem coragem e nem humildade para aceitar a realidade da vida que Deus lhe deu. Contentar-se com o que o Senhor lhe da, é mandamento Bíblico. “Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada” (Pv30.8).

 

Ú Devemos rejeitar o consumismo, precisamos aprender a comprar o que realmente é necessário para o nosso dia-a-dia. As empresas usam um sistema de marketing poderoso para atrair os consumidores, mas devemos resistir a esta ferramenta para que mais tarde não venhamos nos arrepender de ter feito um mal negócio.

 

 

Ú 2- Contribuindo para a obra de Deus.

    A igreja de Deus, tem um sistema de contribuição, que podemos dizer que é o mais justo; primeiro porque foi instituído por Deus, segundo que é o sistema de porcentagem. “No entanto, o meu povo e eu não podemos, de fato, te dar nada, pois tudo vem de ti, e nós somente devolvemos o que já era teu” (1Cr29.14). Se entendermos a palavra de Deus como o rei David entendeu, seremos prósperos; observe que ele entendeu que tudo o que ele tinha era de Deus e ele estava apenas administrando e aplicando uma porcentagem daquilo que o Senhor lhe havia dado para o crescimento do Reino de Deus em seu tempo. E você, tem devolvido o que é do Senhor?

 

Ú Tem investido no reino? Ou é negligente a este mandamento Bíblico.

    Responda para você mesmo, se sua resposta for positiva, aguarde no momento certo Deus te reconpensará.

3- Contribuição voluntária e regular.

Ú “Que cada um dê a sua oferta conforme resolveu no seu coração, não com tristeza nem por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria”.

Ú A oferta não deve ser um objeto de barganha; deve ser com alegria, com regularidade, com voluntariedade e obediência, se estas características não estiverem sendo colocados em  prática, corremos o risco de, não agradarmos ao Senhor e também de contribuirmos querendo algo em troca e assim deixamos de fazê-lo por amor à obra de Deus. 

Conclusão

   “Tu és grande e poderoso, glorioso, esplêndido e majestoso. Tudo o que existe no céu e na terra pertence a ti; tu és o Rei, o supremo governador de tudo”.

   Quando reconhecemos o Senhorio de Deus em nossas vidas, estamos a um passo de conhecermos a verdadeira prosperidade. Pois esta consiste em obedecer ao Senhor e respeitar as suas leis. Que possamos glorificar a  Deus em nossas vidas em todos os tempos. A Jesus glória, para todo sempre.

 


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